BIOGRAFIA COMPLETA!!!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Nasci em Uberaba cidade de Minas Gerais em 19 de fevereiro de 1989, registrada com o nome de Alineriane de Oliveira Siqueira. Filha de Sandra Maria de Oliveira e Euclides Siqueira.Tenho dois irmãos, Euclides Siqueira Júnior, e o outro apenas por parte de mãe, Érick Gabriel. Iniciei meus estudos com 7 anos de idade na Escola Municipal Professor Geni Chaves, onde conclui o chamado pré. Depois mudei-me de escola e aos 8 anos, já na primeira série do ensino fundamental, matriculei-me na Escola Estadual Horizonta Lemos, onde fiquei e conclui o 3º ano do Ensino Médio.
De família da classe C, de trabalhadores assalariados, os pais iniciam uma grande cobrança diante os filhos, e foi neste contexto que aos 11 anos iniciei algumas atividades em um programa de Uberaba PROJETO DOS MENINOS. Esse projeto foi além de um refúgio, um espaço de formação, e desenvolvimento artístico, cognitivo e intelectual, além de proporcionar efetivos laços de amizades que perduram até hoje. Aos 15 anos esse projeto social que contribui essencialmente para a fortificação de personalidades vigorosas me ofereceu a oportunidade de trabalhar como Menor Aprendiz nas dependências do Banco do Brasil e afinal para uma jovem de classe baixa, com essa grande oportunidade decidi “agarrar” com todas as forças e com toda dedicação, pois oportunidades na nossa sociedade capitalista e em projetos sociais do terceiro setor, não aparecem a todo o momento.
Sempre, principalmente neste período de adolescência a família sempre se fez presente, até mesmo como uma forma de controlar e estar junto as minha decisões diante as descobertas e o novo.
Assim o arranjo familiar como conhecemos hoje: pai, mãe e filhos (e como era a minha), diante de todos os problemas conjunturais e confrontos gerados, ocorreu na ruptura e dissolução da família. A data, não lembro ao certo, mas no ano de 2007, meus pais se divorciaram e assim um processo de 2 anos de tentativas de recomposição da organização familiar, seguindo novos papéis impostos pelo divórcio, o que causou em minha vida uma certa turbulência, pois, como disse, a família sempre esteve presente e derrepente se desfez, foi uma grande mudança .
O divórcio, do meu ponto de vista, foi traumático, não houve negociação. Do ponto de vista psicológico, ele foi um aborto ou, talvez, uma fuga para sobreviver ao ambiente ruim em que vivíamos. Todos pensavam, na época, que a separação era melhor maneira de resolver os conflitos, pois a reconciliação parecia impossível. Hoje já não é possível julgar o que teria sido melhor para todos.
Diante todos esses problemas, estava na Universidade de Uberaba, no curso de Serviço Social, tentando entender esses e outros problemas do cotidiano, mas, não podia perder forças, já que tinha passado em 2ª lugar e ganhado uma meia-bolsa que na época foi uma grande conquista.
Os problemas financeiros vieram e no fim de 2008 ou passava no vestibular da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, ou tinha que encerrar ou como se fala “trancar” a matricula, pois estava bastante difícil manter a faculdade. Felizmente passei e neste ano (2009) entrei na primeira turma de Serviço Social, em uma Universidade Federal e de renome nacional, com muita satisfação comemorei esta façanha que foi não só uma grande conquista, mas a realização de um grande sonho, pois era o 3º ano que tentava ingressar nesta universidade.
Atualmente trabalho no programa PROJETO DOS MENINOS, como tinha dito antes, “agarrei” com dedicação o primeiro emprego como Menor Aprendiz e aqui estou a três anos trabalhando (com carteira assinada/assalariada), com muito empenho. Lido diariamente com crianças, adolescentes e jovens, que são apenas mais um em uma multidão e com essa pequena experiência que a vida de fato nos ensina, tento contribuir com a formação de cidadãos críticos, compreensivos e sonhadores, apesar de todos os problemas vivenciados, devem acreditar que dias melhores virão. Para isso tento agir de forma ética que neste final do século preconiza o comportamento ético pautado pela responsabilidade individual perante si próprio e perante ao outro.
A partir disto percebo que a verdadeira atuação profissional é a que considera os outros como sujeitos de direitos e é isso que venho e pretendo fazer com a conclusão do curso de Bacharelado em Serviço Social, este é o verdadeiro sentido pelo qual busquei este curso, acredito no ser humano, acredito na democracia, acredito na justiça social. Diante todas as dificuldades, depressões, angústias e solidão (que muitas vezes senti), me perguntam: você faria algo diferente, ou desistiria? E eu respondo: - COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ SE PRECISO FOSSE.....

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